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quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Open Source e Open Hardware


O termo Open Source foi criado pela OSI (Open Source Initiative) e refere-se a software também conhecido por software livre. Genericamente trata-se de software que respeita as quatro liberdades definidas pela Free Software Foundation,1 compartilhadas também pelo projeto Debian, nomeadamente em "Debian Free Software Guidelines (DFSG)". Qualquer licença de software livre é também uma licença de código aberto (Open Source), a diferença entre as duas nomenclaturas reside essencialmente na sua apresentação. Enquanto a FSF usa o termo "Software Livre" envolta de um discurso baseado em questões éticas, direitos e liberdade, a OSI usa o termo "Open Source" sob um ponto de vista puramente técnico, evitando (propositadamente) questões éticas. Esta nomenclatura e discurso foram cunhados por Eric Raymond e outros fundadores da OSI com o objetivo de apresentar o software livre a empresas de uma forma mais comercial evitando o discurso ético.
Como a diferença entre os movimentos "Software Livre" e "Open Source" está apenas na argumentação em prol dos mesmos softwares, é comum que esses grupos se unam em diversas situações ou que sejam citados de uma forma agregadora através da sigla "FLOSS" (Free/Libre and Open Source Software).
Os defensores do movimento Open Source sustentam que não se trata de algo anticapitalista ou anarquista, mas de uma alternativa ao modelo de negócio para a indústria de software. O modelo colaborativo de produção intelectual oferece um novo paradigma para o direito de autor. Algumas grandes empresas como IBM, HP, Intel e Dell também têm investido no software de código aberto, juntando esforços para a criação do Open Source Development Lab (OSDL), instituição destinada à criação de tecnologias de código aberto.

Hardware Livre é um hardware eletrônico projetado e oferecido da mesma maneira que um software de código livre. O termo foi primeiramente empregado para refletir o lançamento irrestrito de informaçãosobre o projeto de hardware, tal como um diagrama, estrutura de produtos e dados de layout de uma placa de circuito impresso.
Com o crescimento dos dispositivos lógicos reprogramáveis, o compartilhamento dos esquemas lógicos de forma aberta também se espalhou. Ao invés de compartilhar as esquemáticas, é o código dalinguagem de descrição de hardware que normalmente se divide. Suas descrições popularmente são usadas para configurar um system-on-a-chip ou através de FPGA ou diretamente via ASIC. Estes módulos, quando distribuídos, são chamados de núcleos semicondutores de propriedade intelectual.
Ao invés de criar uma nova licença, alguns projetos de simplesmente usam licenças de software livre (SL) existentes. Além dessas, outras novas licenças foram propostas e esquematizadas para suportarem hardwares específicos, muitas são consideradas o equivalente do hardware de licenças de programas, como a GPL, LGPL ou a BSD. Nelas, muitos dos princípios fundamentais do software livre foram "importados". Normalmente, as organizações tendem a agruparem-se em torno de uma licença compartilhada para todos os seus projetos.

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